segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Relembrando o Eixo I


Eixo 1:

Escola, Cultura e Sociedade: uma abordagem sociocultural e antropológica


No primeiro semestre do PEAD estava imersa em um mundo ainda estranho. Uma faculdade a distância estava à minha frente e eu não sabia se ia me adaptar a essa modalidade. Como entrei no segundo processo seletivo, acabei fazendo algumas interdisciplinas misturadas durante algum tempo. Porém, ao final deste primeiro semestre, com certeza a atividade que mais me marcou foi a construção do “memorial da minha infância” (disponível em:
http://blogdacarina-carininha.blogspot.com/2007/08/blog-post.html). Ao concluir este trabalho eu realmente entendi o que era a interdisciplinaridade dentro do Ensino Superior. Neste memorial, fizemos um aparato da nossa própria infância, e dentro deste relato, consegui perfeitamente encaixar na minha vida os conteúdos que estávamos estudando, que abrangia a entrada da criança na escola, o processo de alfabetização e também a função da escola na sociedade. Através da nossa análise de vida, consegui visualizar perfeitamente que o curso realmente tinha um olhar mais voltado para a realidade de sala de aula.
Dentro deste eixo, além da atividade do memorial, outra atividade que fez com que a visão sobre a escola fosse aprofundada para que posteriormente nos outros eixos pudéssemos esmiuçar o seu funcionamento na interdisciplina de Escola, Cultura e Sociedade . Através de Durkheim, realizamos uma atividade em que escrevi o seguinte pensamento:
“Existiria uma educação ideal? Seria aquela em que moldamos o sujeito de maneira em que queremos? Admitir que exista uma educação ideal que ainda não é alcançada, inclui também admitir que os padrões existentes não estão de acordo com o mundo que temos. “Modelar” o indivíduo passa longe de uma educação social eficaz.”
Hoje lendo-o, vejo que o pontapé inicial foi bem dado, e que as indagações que estudamos ao longo do semestre construiu uma base sólida para que compreendêssemos esta instituição como “inacabada” e que o nosso papel não só em sala de aula como professores, mas em sala de aula como alunos no PEAD tem uma importância enorme para que haja a transformação que tanto desejamos.
“A educação não se limita a desenvolver um organismo, no sentido indicado pela natureza, ou tornar tangíveis os germes, ainda não revê embora à procura de oportunidade para isso. Ela cria no homem um ser novo.” (DURKHEIM, Émile.
A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora In PEREIRA, LUIZ e FORACHI, Marialice. Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação. 8. ed. São Paulo: Nacional, 1977).
Compreendemos desde então a importância de reformulação da Educação que temos, e que ela só será possível, se nós mesmos assumirmos o papel de mediadores dessa “revolução silenciosa” desde os pequenos atos em nossa sala de aula
.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Olá, Carina!

Adorei a expressão "revolução silenciosa". A revolução existe todos os dias e temos que ter um olhar aguçado para perceber e trabalhar da melhor forma.

Grande abraço, Anice.