sábado, 15 de novembro de 2008
Letra "i" saindo do alfabeto
Coloquei este vídeo no portfólio de aprendizagens porque achei muito interessante. Como em um próprio comentário no youtube menciona, comédias assim, com conteúdo, sem malícia,não são valorizadas.
Sempre trabalhei com alfabetização, e normalmente quando vou apresentar o numeral 0 (zero) utilizo a história: O Zerinho que fugiu de casa. A história conta que o Zero estava cansado de ser considerado como um nada, então resolveu abandonar tudo e fugir de casa, já que todos os números achavam que ele não valia nada, julgou que ninguém sentiria a sua falta. Porém, logo todos os números sentiram a sua falta, pois em diversas situações o zero era utilizado... nas lojas, as coisas que valiam R$10,00 passaram a valer R$1, no relógio passava das 9 horas direto para as 11 horas... assim,todos os números resolveram ir em busca do Zerinho. Quando o encontraram, o número 1 deu a mão pra ele e formaram o 10, o dois deu a mão pra ele e formaram o 20 e assim sucessivamente... e todos explicaram que ele tinha muita importância!!
Acredito que este vídeo sobre a letra "i" seja de semelhante objetivo, ilustrado em uma comédia muito boa, mas que realmente para uma turma de 1° ano seria muito forte, porém, vai uma dica para aqueles que trabalham com educação para jovens e adultos! Também serve para nós, como educadores, refletirmos se estamos dando a devida atenção para aquilo que nos rodeia, como os nossos alunos. O "i" é uma das mais de 20 letras do alfabeto e estava reclamando da sua posição, considerada por ele, inferior às outras letras. Será que nós não estamos fazendo com que algum/ns de nossos alunos se sintam inferiores?? Portanto esse vídeo também serve para o trabalho com valores e sentimentos. Serve tanto para análise, quanto para ponto de partida como gancho de um trabalho em conjunto... agora no final do ano é uma boa dica para que um grupo possa se abrir e dizer como realmente se sentiu ao final desta jornada!
Gestão democrática/ patrimonialista
domingo, 2 de novembro de 2008
Repressão na infância
"Se a criança vive com críticas,
ela aprende a condenar
Se a criança vive com hostilidade,
ela aprende a agredir
Se a criança vive com zombarias,
ela aprende a ser tímida
Se a criança vive com humilhação,
ela aprende a se sentir culpada
Se a criança vive com tolerância,
ela aprende a ser paciente
Se a criança vive com incentivo,
ela aprende a ser confiante
Se a criança vive com elogios,
ela aprende a apreciar
Se a criança vive com retidão,
ela aprende a ser justa
Se a criança vive com segurança,
ela aprende a ter fé
Se a criança vive com aprovação,
ela aprende a gostar de si mesma
Se a criança vive com aceitação e amizade,
ela aprende a encontrar amor no mundo"
Nosso Projeto Temático de Psicologia traz o tema "Repressão na infância: aspectos negativos na vida adulta". O grupo está pesquisando acerca de como as repressões que acontecem na infância influenciam na construção da personalidade a ponto de suas repercussões tornarem-se visíveis ainda na vida adulta. Nós nem imaginamos o quanto de nós é o que é hoje e que teve suas bases a partir de repressões.
Este processo não está ligado somente à construção da personalidade, mas também doenças psicossomáticas estão relacionadas com a repressão, como a asma, artrite, úlcera. Também é possível que o cansaço excessivo, as fobias e a impotência ou a frigidez derivem de sentimentos reprimidos. A repressão é o melhor mecanismo de defesa contra a exigência dos impulsos sexuais.
Mas até que ponto a repressão é algo negativo para a construção da personalidade?? Como uma pessoa pode formar-se sem saber lidar com repressões??
A repressão não pode ser vista como algo totalmente negativo. Se a criança não aprende a reprimir seus instintos, que tipo de adulto se tornará? Vemos hoje adolescentes infratores, dados à violência, porque não tiveram quem os reprimisse neste aspecto, onde a causa é o abandono moral dos pais em relação aos filhos. O medo de dizer não às crianças, pois tem a idéia errônea de que isto ocasiona traumas, também é outro lado da moeda a ser considerado.
Ainda temos muito pano pra manga!
sábado, 25 de outubro de 2008
Receita para alfabetização
Receita de alfabetização
Ingredientes:
1 criança de 6 anos
1 uniforme escolar
1 sala de aula decorada
1 cartilha
Preparo:
Pegue a criança, limpe bem, lave e enxágüe com cuidado. Enfie a criança dentro do uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula (decorada com motivos infantis). Nas oito primeiras semanas, sirva como alimentação exercício de prontidão. Na nona semana ponha a cartilha nas mãos da criança.
Atenção: tome cuidado para ela não se contamine com o contato de livros, jornais, revistas e outros materiais impressos.
Abra bem a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Depois de bem digeridas as vogais mande-a mastigar uma a uma as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo sessenta vezes. Se houver dificuldade para engolir separe as palavras em pedacinhos.
Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses fazendo exercícios de cópias. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.
Ao oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas.
Se isso acontecer: Considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para serie seguinte.
Se isso não acontecer: se a criança não devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita quantas vezes for necessário. Se não der resultado, ao fim de três anos enrole a criança em um papel pardo e coloque um rótulo: “aluno renitente”.
Alfabetização sem receita
Pegue uma criança de seis anos ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque numa sala de aula onde exista muita coisa escrita para olhar, manusear e examinar.
Sirva jornais velhos, revistas, embalagens, anúncios publicitários, latas de óleo vazias caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim tudo o que estiver entulhado os armários de sua casa ou escola e que tenha coisas escritas.
Convide a criança para brincar e ler, adivinhado o que está escrito. Você vai descobrir que ela sabe muita coisa!
Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam ou não. Depois escreva no quadro algumas coisas que foram ditas e leia para ela.
Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por ai, nas ruas, nas lojas, na televisão. Escreva alguma dessas coisas no quadro.
Deixe a criança cortar letras, palavras, e frases dos jornais velhos. Não esqueça de pedir às crianças que ela limpe a sala depois, explicando que assim a escola fica limpa.
Todos os dias leia em voz alta alguma coisa interessante: histórias, poesia, noticia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação, convite, mostre uma nota fiscal algo que você comprou, procure um nome na lista telefônica. Mostre também algumas coisas escritas que talvez a criança não conheça: dicionário, telegrama, carta, livro de receitas.
Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar o colega. Aceite a escrita da criança. Não se apavore se a criança estiver “comendo” letras. Até hoje não houve caso de ”indigestão alfabética”.
Invente sua própria cartilha, selecione palavras, frases e textos interessantes e que tenham que ver com a realidade da criança. Use sua capacidade de observação, sua experiência e sua imaginação para ensinar a ler. Leia estude sempre e muito.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
15 de outubro... o que comemorar??
Vejamos... O que se espera de nós e a realidade que temos:
Somos orientados e cobrados a dar aulas criativas, sair da rotina sempre, usar novas técnicas, planejamento perfeito, pesquisa, estar sempre em constante aperfeiçoamento, conhecer de perto tanto o seu aluno como a realidade ele vive, ensinar o aluno a pensar, a ser um cidadão crítico. Estar sempre de bom humor, ser amável, não aumentar o tom de voz, ter paciência, ser persistente, ser compreensível.
É isso que se espera de um bom professor. No entando para cumprir essas "exigências" o professor acaba se tornando uma peça única no mundo.
Como planejar, pesquisar, aperfeiçoar-se... se a caraga horária está sempre cheia, muitas vezes 60 horas semanais apenas dentro de sala de aula? Onde encontrar tempo?
Como conhecer de perto o seu aluno, a sua realidade, dar assistência, compreendê-lo... se muitos professores têm turmas enormes, os que trabalham por área chegam a ter centenas??
Como fazer os alunos pensarem, serem cidadãos críticos, se muitas vezes eles estão imersos em uma realidade que pouca perspectiva lhe proporciona? Como conseguir com que seus alunos façam uma reflexão séria, se o problema mais simples dele é a horário da merenda, pois não tem nada o que comer em casa, ou seu pensamento está no abusador de ontem à noite?
Como estar de bom humor, ter orgulho da profissão, se esta é uma das únicas que, por mais que se faça um bom trabalho, nunca se ganha uma promoção... pois as promoções que existem são os triênios, quinqüênios, que pouco dependem da qualidade do que se faz?
Como não perder a paciência, ser dócil, carinhoso, bem humorado, se muitas vezes a agressão (física e verbal) para com o professor é diária e a falta de respeito e educação já tem raízes muito anteriores à escola?
Além de tudo isso, se espera que o professor tenha um pouco de enfermeiro, para solucionar pequenos acidentes cotidianos, um pouco se psicólogo, para das o apoio e apontar alguns caminhos, e tantas outras profissões que se misturam com a nossa.
Como????
Pois o verdadeiro EDUCADOR consegue! Consegue fazer faculdade, arranja tempo para outras atividades, pesquisa, planeja... Ele consegue captar apenas em um segundo de convivência com o aluno, o que este realmente está precisando. ELE consegue mergulhar seu aluno em um mundo que, a princípio não parece ser seu, através de histórias e diversas estratégias que como num passe de mágica faz com que perceba que aquela história, é a história de sua vida e que precisa ser refletida mais vezes e mais seriamente. ELE consegue ter paciência, ouve muita coisa que não gostaria, mas quando SENTE as vibrações boas alcançadas, vale por uma vida, faz com que o gás seja recuperado todos os dias e que a compreensão seja sempre maior do que a revolta pelas coisas erradas que vê por aí.
Então, hoje devemos comemorar essa figura que está além da vã compreensão humana, pois seus esforços por uma nova sociedade são sobre-humanos. Hoje devemos comemorar por aqueles que ainda acreditam que a sua tarefa, apesar se todas as dificuldades, ainda vale a pena. Cabe-nos escolher ser ELE, o educador, ou apenas o professor... que apenas conta os minutos, os períodos, os dias, as horas... Como diria Mário Quintana: "Eles passarão, eu passarinho".
Termino a minha reflexão com esta mensagem, que diz tudo sobre a educação nos dias atuais:
"O professor disserta sobre ponto difícil do programa.
Um aluno dorme,
Cansado das canseiras desta vida.
O professor vai sacudí-lo?
Vai repreendê-lo?
Não.
O professor baixa a voz,
Com medo de acordá-lo."
Carlos Drummond de Andrade
domingo, 31 de agosto de 2008
Ser Professor...
"Se a mudança faz parte necessária da experiência cultural, fora da qual não somos, o que se impõe a nós é tentar entendê-la na ou nas suas razões de ser. Para aceitá-la ou negá-la devemos compreendê-la, sabendo que, se não somos puro objeto seu, ela não é tampouco o resultado de decisões voluntaristas de pessoas ou grupos... É neste sentido que uma educação crítica, radical, não pode jamais prescindir da percepção lúcida da mudança que inclusive revela a presença interveniente do ser humano no mundo. "(FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação, pág 17)
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Organização do tempo...
Acredito que esta tabela será de grande utilidade, já que se seguirmos o que ali está previsto certamente o nosso semestre terá muito mais rendimento, não só no âmbito estudantil, mas em todos os seguimentos de nossa vida.
A organização das atividades de acordo com o tempo que dispomos é algo que deve fazer parte de nossa rotina!
Abaixo encontra-se o link com a minha tabela:
http://carinasoares.pbwiki.com/Carina_tempo
sábado, 9 de agosto de 2008
E o 5º semestre vem chegando...
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Análise de Portfólio de Aprendizagens
Analisar dois portfólios de colegas não é uma missão nada fácil, mas vamos lá. Bom, acredito que o Portfólio de Aprendizagens seja uma ferramenta fundamental para o nosso curso. Através dele conseguimos fazer uma “coleta” com o que há e mais significativo durante o nosso percurso como estudantes. A cada postagem uma nova “estrelinha” se acende dentro de nossa memória, já que o que se porta é realmente aquilo que nos marcou. As postagens de forma ordenada, semana a semana, faz com que a aprendizagem durante o curso acabe como uma linha de tempo, que teremos sempre como guia ou apoio quando precisarmos, além de servir como porta para outras pessoas aprenderem conosco.
O primeiro Portfolio analisado foi o da colega Celma (http://peadportfolio156686.blogspot.com/) Só tenho elogios a lhe enviar. Em seu portifólio procurou fazer postagens constantes , com contribuições significativas, de forma organizada, com marcadores para as interdisciplinas. O portfolio da colega carrega um “q” a mais... como ela trabalha com uma turma de crianças especiais, através dos relatos dela, podemos ver como as atividades que a gente faz com as crianças em escola regular, podem ser adaptadas para esta outra realidade. Também, nos faz refletir sobre como é importante procurar manter acesa a chama para o não comodismo em relação a esse tipo de educação, que exige muito mais atenção e que está muito mais propícia a cair na monotonia,
O segundo Portfólio que analisei foi o do colega Paulo: (http://peadportfolio156666.blogspot.com/) que também só tenho a elogiar. Da mesma forma que a colega Celma, Paulo fez diversas postagens semanalmente, e organizou muito bem as suas postagens com marcadores. Suas postagens vão além do que as atividades do Pead nos oferece. Ele nos mostra de forma mais ampla em seu portfólio o que aprendemos, sendo o espelho de suas atividades realizadas de forma comprometida durante o semestre. Este Portfólio nos serve de exemplo de como manter de forma organizada nossas aprendizagens.
Concluo que a ferramenta em estudo seja algo que realmente traz infinitas colaborações para o nosso processo de aprendizagem, já que através dela conseguimos manter o nosso estudo em “alta”, sendo também opção de forma de organização dos conteúdos. Para o próximo semestre fica a promessa de mais postagens em meu portfólio, para assim fazer dele uma ferramenta a mais dentro do meu processo!
sábado, 24 de maio de 2008
Glorinha, 20 conhecer!!
Divisa Glorinha - Santo Antônio da Patrulha
Visita ao Gabinete do prefeito (acessor do Prefeito ao lado das crianças)
Visita à Câmara Municpal de vereadores
Acredito que estas atividades foram muito significativas para os alunos. A visualização dos locais de divisa do município, bem como os principais pontos fez com que as crianças olhassem com outros olhos para estes locais que antes passavam despercebidos, sem muito sentido. Principalmente a Câmara de Vereadores, onde tiveram a oportunidade de ocupar as cadeiras e brincar de vereadores, fizeram projetos, votação, fizeram as perguntas que queriam para o único Vereador presente ( Leopoldo Bueno Feio).
domingo, 23 de março de 2008
Quem Divide... multiplica!

Uma Nova Fase... 2008!
Quando... É jovem, não tem experiência. É velho, está superado.
Não falta às aulas, é um "Caxias". Precisa faltar, é "turista".
Brinca com a turma, é metido a engraçado. Não brinca com a turma, é um chato.
A prova é longa, não dá tempo. A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Fala corretamente, ninguém entende. Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
O aluno é reprovado, é perseguição. O aluno é aprovado, "deu mole".
É, o professor está sempre errado mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
domingo, 13 de janeiro de 2008
O lúdico na sala de aula...
"A experiência marcada pela ludicidade torna-se muito mais importante para o sujeito que aprende..."
No caso da aprendizagem, quando encaminhada pela utilização de brincadeiras, consegue muitos resultados, pois o aluno não se sente pressionado, está livre para fazer as suas associações, bem dizer, aprende sozinho e sente motivado em aulas que poderiam não ter nada de atrativo. A escola atualmente está muito preocupa com os conteúdos, e pouco preocupada com os meios de aprendizagem desses conteúdos. Isso gera um descontentamento por todas as partes, principalmente por parte do aluno, que fica sem motivação para vir à aula. Ludicidade e educação são duas palavras que deveriam andar sempre juntas. O sujeito que aprende brincando, aprende de forma mais fácil e mais intensa!