domingo, 8 de novembro de 2009

Surdo ou deficiente auditivo?

A interdisciplina de LIBRAS vem para abrir nossas idéias em relação à diversidade, assim como tantas outras no curso (Inclusão, Etnico-raciais, etc). Porém, esta para mim tem um gostinho especial, pois este mundo das pessoas que não ouvem em um outro mundo extremamente movido a som desperta-me muita curiosidade.
Uma das primeiras aprendizagens relaciondas à LIBRAS foi a diferenciação de SURDO e DEFICIENTE AUDITIVO. Deficiente auditivo é aquela pessoa que tem problemas de audição, e o surdo também, mas o que diferencia um do outro é que o surdo assume uma identidade surda, frequenta a comunidade surda e se comunica através da LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS.
Sendo assim, a LIBRAS vêm para servir como uma forma de comunicação a (nivel nacional). Ela é baseada em configuração de mão, Locação, Movimentos, Orientação das mãos, Expressão facial e/ou corporal. ou seja, todos os movimentos feitos devem observar o formato em que a mão está, a localização da mão e a expressão facial. Com base nisso, devemos pensar nas formas mais adequadas que nós ouvintes, desconhecedores da LIBRAS, podemos fazer para que haja uma boa comincação, como por exemplo falar pausadamente, olhando pra pessoa, se possível fazendo uma expressão facial que possibilite-o a entender pelo menos a idéia de que estou falando, arriscaria também alguns gestos caso . A escrita também seria uma forma adequada, quando estamos em um ambiente que possibilita a escrita, ainda que a tecnologia hoje facilite muito via tefefone, MSN, etc. O contato visual é o que norteia a conversa. Por vezes vemos muitas pessoas falando alto com as pessoas surdas, o que sabemos que não faz diferença, visto que a visão configura-se como peça fundamental para a comunicação.
Assim, solidifico cada dia mais a minha opinião de que possuir algum problema orgânico não é motivo tanto para discriminação dos outros como forma de preconceito, quanto para si mesmo, pois a sociedade atual, por mais preconceituosa que seja com aquele que não assume os padrões básicos (loiro, alto, magro, bonito, perfeito), ao mesmo tempo disponibiliza meios para que a própria pessoa encontre maneiras de exaltar o melhor que há nela. Creio que a comunidade surda faz isso com grande desenvoltura, pois conhecendo um pouco mais dessas características, fico pensando qual outra comunidade de “ouvintes” que é tão unida e tão bem organizada como esta? Nenhuma. A identidade surda é motivo para orgulho, pois faz com que a união reforce um modo de vida que traz alegria, união e força, e não sofrimento.

Um comentário:

Carina Soares disse...

Ops!Esta postagem acho que eu não salvei! Copiei do word e acho que ao invés de salvar, saí direto, por isso só hoje fui ver e escrevi tudo outra vez!affff! Faz parte das pendências com a tecnologia!hehe